Vigésima quinta semana - em algum ponto de terra sobre o mar.
Caríssimo Pierre,
Não mais tive
notícias de Alice e de seus sobrinhos que viajavam conosco. Fomos surpreendidos
por um naufrágio à beira da costa leste de Madagascar. Neste episódio deixou-se
Juan e um outro de quem não me recordo muito bem. Ainda nos abala um sentimento
de susto e certo receio de continuar pelo mar. Desejo apenas que toda essa
guerra acabe e que possamos voltar para a aldeia.
Edgard não tem respondido nenhuma das cartas que enviamos. Tudo tem estado tão sombrio, que qualquer expectativa torna-se vitória perante nossos olhos desesperados, cheios de angústia. Durante todo esse tempo, tenho sentido falta de todas as suas músicas e do som da gaita-de-manú (belos como todos os momentos junto d’O Grande Assni).
Ademais, digo que minha união forçada com Johan não agrada a nenhum de nós, mas somente aos interesses hegemônicos dos Distritos de Cima e Além-Mar.
Edgard não tem respondido nenhuma das cartas que enviamos. Tudo tem estado tão sombrio, que qualquer expectativa torna-se vitória perante nossos olhos desesperados, cheios de angústia. Durante todo esse tempo, tenho sentido falta de todas as suas músicas e do som da gaita-de-manú (belos como todos os momentos junto d’O Grande Assni).
Ademais, digo que minha união forçada com Johan não agrada a nenhum de nós, mas somente aos interesses hegemônicos dos Distritos de Cima e Além-Mar.
Não oscile no
retorno.
[R.VillasBoas]
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